Certo dia sai de casa com destino ao museu. Chegando lá avistei uma máquina
amarela com muitos botões e uma alavanca vermelha. Havia quatro bancos verdes e
macios! Curiosa sentei secretamente no
banco da frente e de brincadeira disse:
—Me leva para onze mil anos A.C!!!
Num passe de mágica me vi em um lugar contorcido no qual eu flutuava,
saindo de um portal circular, avistei um local repleto de areia com homens de
cabelo preto e liso, eram morenos e possuíam saias brancas e uma espécie de
maquiagem ao redor dos olhos.
Todos me olharam com uma expressão preocupante. Rapidamente apareceram quatro
homens, levando em seus braços uma esteira feita de bambu. Fui colocada lá em
cima junto com a máquina do tempo. Chegando a uma casa feita de tijolos, havia
no portão de ouro um soldado. Fui convidada para entrar, apareceu uma moça com
um vestido branco, ela me acompanhou até um quarto e disse que o faraó falaria
comigo no dia seguinte.
Naquela mesma noite acordei e decidi fugir, pois sabia que eu não morava
naquela época! Amarrando duas cordas na
“engenhoca” fui puxando ela. Sai do palácio e enfrentei uma enorme tempestade
de areia, mas consegui chegar perto de um pequeno lago, onde posicionei a máquina
do tempo, sentei em um de seus bancos, querendo mais aventura falei em voz alta,
empurrando a alavanca:
—Me leva diretamente para 220 milhões de anos!!!
Simplesmente fechei os olhos e deixei que tudo acontecesse. Abrindo os
olhos novamente observei que eu estava sentada confortavelmente em um dos
bancos da máquina do tempo, sem arranhões ou queimaduras! Indo para fora do portal, entrei em um mundo
no qual havia carros voadores, prédios gigantes, robôs por todo lado e outras maravilhas.
Comecei a caminhar, fiquei surpreendida quando vi uma rua na qual as
propagandas eram anunciadas em telas de plasma flutuantes, lá conheci uma
robozinha muito gentil chamada Eva, ela me mostrou tudo daquele mundo do futuro. A noite me despedi dela, e sentei na máquina
do tempo, e disse:
̶ De volta para 2014!
E logo cheguei ao museu, pulei da engenhoca e fui para casa. Nunca mais me
esqueci daquele dia...
ANA ISABELLE
LOPES – 4º ANO B – CICLO II
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