Em um vilarejo bem
pequeno, vivia Maria. Uma camponesa bem gentil e alegre. Ela morava em uma
chácara bem próxima a um rio. Maria tinha vacas, porcos, galinhas, gansos,
galos, cavalos, patos, e alguns cachorros… Tinha plantações muito grandes e uma
casa pequena, mas bonita, ela tinha tudo isso menos ovelhas, todos os seus
vizinhos tinham ovelhas… Menos Maria. Naquele vilarejo ter ovelha é coisa de
rico, quanto mais ovelhas, mais respeitado você era.
Um dia Maria estava
colhendo beterraba e de repente ela ouviu um som estranho que a deixou com
raiva, pois ela não conseguiu dormir. Na manhã seguinte o barulho continuou, e,
Maria com sua curiosidade foi atrás do som estranho.
Muitas horas andando,
achou estranho não ter encontrado nada no caminho, porque na sua casa o som
parecia tão perto… Atrás de uma montanha bem grande, ela encontrou uma ovelha,
bem machucada e Maria ficou bem feliz porque ela encontrou uma ovelha. Maria
pegou um pouco de água do rio, e jogou delicadamente em cima do machucado,
depois ela pegou algumas folhas e amarrou no machucado da ovelha.
Quando ela chegou em casa
com uma ovelha, os vizinhos ficaram contentes e falaram que ela tinha muita
sorte. Maria adormeceu feliz. No dia seguinte desceu e viu uma barrinha de
ouro. Os olhos dela brilharam mais do que as estrelas. Ela pegou a barrinha e
agradeceu a Deus por aquilo ter acontecido, ela olhou para a ovelha e viu mais
uma barrinha, ela pegou e disse:
—Ovelhinha, você é mágica!!! Mas ninguém
pode saber se não vão querer te roubar.
Maria cavou um pequeno
buraco e colocou as barrinhas. No dia seguinte sua amiga Andréia foi visitar
Maria e a convidou para uma festa que iria acontecer no domingo. Maria aceitou,
mas disse que não tinha vestido, Andréia disse que tentaria achar um.
No dia seguinte Maria foi
pegar cenouras perto de um barranco cheio de mato, ninguém sabia o que tinha lá
em baixo. Quando, de repente ela pisou em falso e saiu rolando do barranco e
caiu em cima de uma pedra em volta de um pântano cheio de crocodilos, mas ela
não tinha nada para se proteger apenas cenouras, ela jogou as cenouras e os
crocodilos pensaram que eram pedaços de carnes e foram para o outro lado. Maria
aproveitou e fugiu, mas um crocodilo viu e mordeu a perna dela, causando uma
grave ferida em sua perna esquerda.
Mesmo ferida Maria subiu o
morro e chegou a plantação de cenouras, onde encontrou uma grande cobra. Ela
correu o mais rápido que pôde e ela chegou em casa, e trancou a porta. Fez um
curativo para seu machucado e dormiu.
No dia seguinte Maria
voltou para o jardim onde viu mais ouro, e se lembrou da festa de domingo que
sua amiga tinha falado, ela pegou um pouco do ouro e foi comprar um vestido
novo. No meio do caminho ela encontrou uma chave, ela reconheceu a chave:
—É do templo sagrado… O
que uma pessoa estaria fazendo com essa chave? Tentar roubar o templo?
—Eu não sei, mas é melhor
conferir.
Maria foi correndo até o
templo, pegou a chave e tentou abrir a porta. Não funcionou porque a chave estava
sem uma parte dela. Maria achou estranho e disse:
—Está sem uma parte?! Como
eu não percebi isso antes… Vou mostrar para a Andréia, ela conhece a vila
inteira vai saber quem pegou a chave.
Maria encontrou Andréia na
estrada colhendo flores. Maria disse:
Andréia! Preciso falar com
você!
Ela não respondeu.
—Andréia! Andréia!
Andréia continuou não
respondendo. Ela está meio estranha hoje…
Maria estava admirando as
árvores quando viu algum objeto brilhando na grama, ela o pegou viu que era a
outra parte da chave. Maria foi correndo até o templo, encaixou as duas partes
e:
Abriu! Finalmente abriu!
Maria foi correndo para
dentro do templo e viu um monte de ouro e prata. Lá dentro tinha joias,
diamantes, ouro, e outras coisas valiosas. Maria fechou a porta do templo e
pegou algumas sacolas e jarros que tinham lá, depois de ter pego muitas
valiosas joias, ela foi até a porta mas a porta não abriu. Maria chamou por
ajuda:
—Socorro! Socorro! Eu
estou dentro do templo!!! Alguém me ajude por favor!
Um homem ouviu os gritos e
ajudou a abrir a porta. Depois do susto Maria prometeu nunca mais ser
gananciosa.
BEATRIZ SAORI - 4º ANO A
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